Arma contra o stress.

fevereiro 9, 2008 às 2:50 am | Publicado em Música, Miss Ginsu, Vida Pessoal | 8 Comentários

Todos têm seus dias mais chatos, onde desde a hora em que você acorda tudo começa a desandar. É a água congelante do chuveiro, o papel higiênico que acaba e, justo neste dia, não tem rolo reserva, o chefe que resolve pedir planilhas para ontem ou a notícia de que seu salário vai atrasar de novo. Enfim, tudo que pode dar errado, dá.

Pra esses dias acho que todos deveriam ter um “santuário” – um lugar onde você se desligasse do mundo e relaxasse. Eu tenho um: meu carro. Eu adoro dirigir. E dirigir ouvindo música é a combinação perfeita.

Ultimamente meu “santuário” tem sido invadido por maus espíritos, sabe? Eles conseguem fazer com que eu me zangue no trânsito. E olha que eu tinha prometido a mim mesma ser mais tolerante. Mas às vezes não dá. É motorista me cortando, andando mais lento que uma mula puxando carroça, dobrando sem dar sinal (Pô! A sinaleira existe pra isso!). Mas o pior de todos é moto. Ô raça infeliz! A vontade que tenho é de abolir todas as motos – TODAS. Não gosto que andem na minha frente, nem no meu lado (sem falar que acho que todos os capacetes têm piolho).

Porém, santuário é santuário. E quando a coisa aperta, saco a minha arma mais poderosa atualmente no combate ao stress: o cd do The Killers- Live at Glastonbury Festival 2007.  A voz do Brandon com o som da guitarra me deixa totalmente zen. Esqueço os carros, as motos e sigo a viagem cantando em alto e bom som (no volume máximo tanto eu quanto o som) e, é claro, dançando.

 And someone is calling my name
From the back of the restaurant
And someone is playing a game
In the house that I grew up in
And someone will drive her around
Down the same streets that I did
On the same streets that I did

Smile like you mean it
Smile like you mean it

* Smile Like You Mean It – uma das minhas preferidas juntamente com This River is Wild.

Wind of Change

fevereiro 5, 2008 às 1:09 am | Publicado em Amigos, Elvira Yoki, Msn, Sr. Cetecentos | Deixe um comentário

Conversando com Lola e Sr. Cetecentos concluímos que como blog coletivo nós não funcionamos. E maldizemos blogs coletivos bem menos geniais que o nosso que deram certo.

Concluímos, no entanto, que como um grupo ativo em uma janela de messenger somos bons. Então, até que a fada da perseverança encontre o peixe teremos textos medíocres e engraçadinhos, também conhecidos como ‘trechos de conversa de msn’.

– – –

sábado, 26 de janeiro de 2008

Elvira Yoki: O Sr. Cetecentos tem cabeça de abóbora.

Sr. Cetecentos: Quero ver quando rasparem.

Elvira Yoki: Aí você terá cabeça de abóbora calva.

– – –

Esteticamente três blocos ficaria mais bonito. Mas não me deixaram explicar a piada e agora tenho que improvisar.

Segundo disco de CSS

janeiro 23, 2008 às 9:19 pm | Publicado em João do Caminhão | 10 Comentários
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A banda brasileira Cansei de Ser Sexy (pelo visto cansaram mesmo), que não faz sucesso no Brasil de grande sucesso internacional estão em meio a gravação de seu segundo CD em São Paulo. Como disse a vocalista LovefoxxxxXXXxxX:

“Não nos importávamos de gravar em Londres, mas é melhor gravar no Brasil. Vamos estar realmente sossegados e longe das pessoas que querem chegar até a gente”

Longe mesmo, pois no Brasil a maioria quer distância.

Em entrevista para o site NME, LovefoxxxxXXXxxX afirma que o disco será mais natural, com sonoridade mais crua e como se fosse captada ao vivo.

Será que um disco feito por uma banda com tal número de integrantes e instrumentos:

* Lovefoxxx – vocal
* Adriano Cintra – produção, bateria, guitarra, baixo e vocal
* Luiza Sá – guitarra e bateria
* Ana Rezende – guitarra e gaita
* Iracema Trevisan – baixo
* Carolina Parra – guitarra e bateria

pode ter uma sonoridade crua e natural?

Conto Marcado

janeiro 20, 2008 às 2:57 pm | Publicado em Conto, Sr. Cetecentos | 2 Comentários

Britania saiu do carro, deixando senhor Arno sozinho, e apertou a campainha da casa número 123. Não precisou esperar muito, pois alguém já dava a segunda volta da chave na porta. Seu irmão, Philips, saiu de meias e a cumprimentou. Ela não demorou a dizer-lhe porquê estava ali.

_A gasolina acabou. Preciso logo levar Arno à loja.
Philips não hesitou por motivos próprios.
_Pode ir com meu carro – e apontou para o Marea em frente do carro em que Britania estivera.
_Tá, serve – disse Britania, estendendo-lhe a mão para pegar as chaves.
_O que? – perguntou ele desdenhoso – Ainda não consegue fazer uma ligação direta?
_É que hoje está nublado – justificou – Vou precisar de um isqueiro no mínimo.
_Acho que seu amiguinho deve ter um.
Britania viu que não adiantava pedir mais nada. Chamou Arno para o outro carro e pediu-lhe um isqueiro. Tudo que ele viu foi um flash e quando recobrou a visão estavam numa rua escurecida pelo tempo fechado. A essa altura, Philips já estava em seu sofá assistindo a Melrose Place.

Começou a chover e o carro parrou. Britania avisou que teriam que achar mais fogo. Arno falou que seria fácil, pois é algo de que a humanidade desfruta desde a pré-história. Britania queria se livrar dele logo.

Arno, para não se desfazer de sua fala, pegou dois pauzinhos molhados de uma caixa de uvas e começou a esfregar. Britania torcia para que a mão dele enchesse de farpas quando viu um homem no ponto de ônibus separar um cigarro do bolso. Sabia o que viria em seguida.

Pegou um pedaço de madeira da mão de Arno e correu para o ponto de ônibus. Antes de dizer qualquer coisa, entrepôs a madeira entre o isqueiro e o cigarro do homem, que, sem dúvida se assustou. Britania teve tempo de abrir um sorriso amarelo antes que o homem tirasse uma arma do coldre e atirasse nela.

Arno esperou o Jardim Bandeirantes com ele, e juntos foram até aos arredores do centro. Depois, se dirigiu à loja e o homem a outro ponto de ônibus. Britania recebeu o pagamento, mas ele nunca foi retirado de sua conta.

Missão de Natal – II

janeiro 12, 2008 às 1:31 am | Publicado em Compras, Festas, Miss Ginsu | 2 Comentários

Desculpem-me. Sei que fiquei de aparecer na semana antes do Natal pra relatar sobre o primeiro dia da batalha, mas ficou tudo tão corrido com compras, chegada de parentes, trabalho e festas que não deu. Por isso, cá estou eu hoje pra cumprir o prometido – antes tarde do que nunca.

No dia 15, sábado, lá fomos eu e minha mãe às compras. A dificuldade começou em achar lugar pra estacionar – sem vaga na rua e os estacionamentos pagos lotados. Depois de muito rodar, achamos uma vaga. Íamos andar um pouco mais, mas a essa altura do campeonato quem se importava? Aqui na minha cidade sofremos com um grande problema: camelô demais. É barraca pra cá, barraca pra lá, no meio das ruas fechadas para trânsito de pedestres, nas calçadas. É tanta barraca que você mal consegue ver o nome das lojas – se você não souber exatamente onde fica a loja que quer ir, esqueça! Para nossa felicidade, nós sabíamos.  

Chegando à frente da loja, o susto: como entrar naquele mar de gente? Eu já fui logo cutucando minha mãe: “A senhora já viu o tamanho daquela fila pra pagar?”. Lógico que eu tive a grande sacada do dia – olhar as coisas que iríamos comprar e voltar no dia seguinte (domingo). Com certeza ia estar mais vazio. Dito e feito.

Olha, domingo é O Dia pra fazer compras no centro nessa época. Poucas pessoas aproveitam, você tem mais tempo pra escolher, praticamente não pega fila, encontra bons estacionamentos e sem falar que, se resolver colocar na rua, nem precisa ter o cartão zona verde.

Bem, o primeiro dia de batalha acabou se transformando em dois. Isso na primeira parte, é claro. Eu ainda acabei enfrentando o centro/caos no outro fim de semana – 21, 22, 23 e 24/12. Sim, quatro dias direto. Mas sobrevivi. Às compras, aos parentes, às festas.

A todos nós, um excelente 2008.

Meme – Minha Primeira Vez no Titanic

janeiro 9, 2008 às 11:37 pm | Publicado em Lola, Meme | 3 Comentários

Eu tinha uns 12 anos e nenhuma personalidade. Todo o mundo estava dizendo que Titanic era fodão e eu acreditei. Fiquei louca pra ver o tal filme e só faltava arranjar alguém que me levasse. Então meus tios vieram passar uns dias na cidade e a primeira coisa que me perguntaram era se eu queria ir ver Titanic. Cla-ro que eu queria.

Saímos bem cedo de casa pra não pegar fila e lógico, pegamos fila. Fazer o que, eu não queria ver o navio afundar e as tais cenas que minhas amigas contavam dando risadinha? Agüentei firme até poder sentar na poltrona fedorenta do cinema.

Aí o filme começou. Blá, blá, blá, blá, blá, chegou a cena em que a Rose fica nua. Minha tia queria que eu fechasse os olhos. Blá, blá, blá, blá, blá, chegou a cena em que eles transam dentro do carro. Minha tia queria que eu fechasse os olhos. Blá, blá, blá, blá, blá, o Jack morreu. E minha tia chorou. Blá, blá, blá, blá, blá, o navio afundou. Minha tia se surpreendeu (!). Blá, blá, blá, blá, blá, a velhinha jogou o diamante no mar. Minha tia xingou.

Apesar de tudo, gostei do filme (e olha que nem era fã do DiCaprio). Gostei tanto que pedi a fita VHS de aniversário e ganhei. E gostei tanto que comprei um CD só porque ele tinha a música da Celine Dion. Mas aí eu cresci e a fita e o CD foram pro fundo do armário, junto com meus CDs do Zezédicarmargoluciano (sério que eu contei isso?). Às vezes eu pego, olho e tento lembrar por que eu gostava. Mas guardo correndo: vai que eu lembro.

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